Vamos falar do que está para trás
Acho que é algo que acontece com a maioria das pessoas. Chega a um ponto na vida em que se olha para trás e se pensa em tudo o que se fez e o que não se fez. Não é o caso. Por outro lado e ao ver que este post tem um número, digamos, redondo resolvi olhar para o que já publiquei até hoje.
Este post era para ter sido publicado ontem, mas uma união entre o sono e a preguiça impediram-me de o fazer e ainda bem. Durante o dia pus-me a pensar em qual seria o resultado se isto tem vindo a público. Ia ser muito parecido ao post comemorativo do 1º ano. Tinha de ter uma razão para eu gostar de pensar no que escrever antes de o fazer.
Actualmente com 21 anos já posso olhar para trás e de certa forma refletir no meu eu de há uns anos atrás. E o que é que eu vejo no meu eu de há uns anos atrás? Um cromo. Com todas as letras.
Fazendo essa reflecção pelas 2 décadas, posto assim pareço bem mais velho, desde que nasci até aos meus 10 anos era um miúdo normal. Tímido, pouco falador, também porque também não demonstrava grande interesse e acho que, sem me querer gabar, era um dos melhores alunos da minha turma, muito em parte pela ajuda que as minhas irmãs me davam no estudo, que eu na altura achava que não servia para muito.
Na década seguinte, posso dizer que foi aí que os anos de cromo começaram. Só encontro uma culpada,a puberdade, Eu sei que é um bocado cliché culpá-la, mas é a verdadeira culpada. Dos meus 11 aos 19 anos foram os meus maiores anos de cromo. Daqueles em que se olha para trás e pensa-se "a sério que eu fiz/disse aquilo?". Por sorte, essa fase de cromo acabou por volta dos 16/17, mas ainda teve um ou dois momentos nos meus 18, mas nada de alarmante, mas como já estava na faculdade posso entregar a culpa a outra entidade. Espero que esta nova década em que entrei seja melhor no que toca à cromice.
Pode parecer que não estou a dar valor à minha pessoa, mas até tem uma certa piada olhar para trás e ver pelo já passei.
Boa noite.
Warzie