Não gosto de esperar
Na Segunda-feira passada, dia 1, fui a uma entrevista a um hotel a Peniche, do qual ainda não me tinha lembrado apesar de estar a pouco mais de um quilómetro da faculdade onde estudei. A oferta é para um estágio profissional na recepção, para fazer o turno da tarde e o da noite. A proposta agradou-me, o salário é bom, é perto de casa, o hotel está bem localizado e o que mais me chamou a atenção, tem um portão. Algo que não havia no de Óbidos, vá-se lá saber porquê.
As coisas ficaram bem acordadas e desde logo me pareceram encaminhadas e assim que saí fui falar com uma amiga minha que também trabalha perto. Verdade seha dita, as primeiras duas semanas em casa depois do hotel anterior ter sido vendido foram boas para descansar, mas depois de um mês a rotinha já chateia.
No dia em que lá fui foi-me pedido para enviar uns documentos para serem entregues para saber se estava apto a realizar estágio. Na Quarta-feira seguinte, dia 3, ligaram-me do hotel a pedir mais uns documentos com alguma urgência. Assim que cheguei a casa tratei do assunto. E desde então tenho estado à espera da eventual chamada a dizer quando começo. Eu sei que a aprovação do estágio é uma coisa que demora, essa minha amiga com quem falei esteve um mês à espera, mas andar diariamente a olhar para o telemóvel à espera que toque torna-se cansativo.