Vamos falar do Fantasma de Pardilhó
Não tem sido hábito meu comentar assuntos que apareçam nos noticiários, mas achei pertinente falar deste.
O "Fantasma de Pardilhó", desmitificando um miúdo e a sua BFF decidem ir assustar uma idosa e a sua filha com deficiência mental. Focando isto de outra forma, os jovens acharam que podiam ganhar algo com esta "brincadeira" pondo o vídeo da aparição no Youtube. O que eles não pensaram é que violaram algumas leis, penso que emprego o termo correcto, que protegem o bem-estar cívico do cidadão. Isto deve-se à sobrecarga de informação sobre este tema disponível na Internet. Não é que não concorde com o facto deste tipo de informação estar disponível, o problema é que de certa forma subestimam o tema (opinião pessoal).
O que eu pretendia com este post não era falar exclusivamente dos dois jovens e das suas formas de entretenimento, mas sim como algumas pessoas utilizam a Internet, fazendo dela uma montra da sua vida. É um hábito crescente na sociedade actual que nos leva quase a ser dependentes do número de "amigos" e de likes, que definirão o nosso lugar no seio da sociedade on-line. E penso que esse foi o erro, não só dos jovens, mas também de outras pessoas que fizeram algo que não era 100% correcto, filmaram-nos e que depois colocaram os seus actos nas redes sociais, que mais tarde as consequências chegarão, mas o importante é o gozo que nos deu a fazer algo. Certo? Não, errado. Quando queremos fazer algo estúpido e irracional, devemos fazê-lo, não que eu queira encorajar alguém, com a certeza que não irão trazer consequências com as quais não contávamos.
Para hoje era disto que eu queria falar. Pode parecer um pouco confuso ou mesmo repetitivo, mas foi directo da cabeça para o teclado.
Boa noite e bons comentários.
Warzie