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vamosfalardequê

Umas quantas opiniões

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Mais um Camino

Quem me conhece sabe que não sou religioso. Ou pelo menos assim o acho. Mas há algo diferente em fazer o Caminho de Santiago. E já o disse antes, só ainda não fiz o Caminho de Fátima porque, infelizmente, não dispomos das mesmas infra-estruturas que Espanha no que toca a alojamentos pelo caminho. Isso e o facto de pessoas que conheço e fizeram, saíram de madrugada para fazer etapas de 40 ou 50 quilómetros nas bermas de estradas nacionais.

Nós saímos de Sarria no passado dia 25 de Abril para fazer os últimos 100 quilómetros do Caminho Francês, 114 para ser exacto. Foram 6 dias a andar com etapas entre os 14 e os 25 quilómetros e este ano foi um pouco penoso. Treinamos pouco é verdade. Mas há uma coisa que o treino não vai livrar e são as bolhas. Não a mim, mas à Rita. Quando fizemos em 2020 antes de tudo fechar tive 1 bolha no pé direito. Desta vez foi só mesmo o tendão de Aquiles direito que inchou um pouco e os bons joelhos que herdei que quiseram ser chatos.

Na chegada a Santiago não podia faltar termos seguido pela rua errada e chegar à praça pelo lado "errado". Aconteceu em 2020 e aconteceu este ano, já é tradição.

Sabíamos que ia ter mais gente que o Caminho Português, mas não esperava que fosse tanta gente e com as quais acabas por te cruzar diariamente. E ao contrário de uma boa porção dos peregrinos de Santiago que se conhecem e trocam experiências, eu gosto de ir no meu mundo e no meu ritmo. E acabo por aplicar isto de um modo geral a mim, à minha maneira de ser e consequentemente à vida em casal que levamos actualmente. Mesmo quando fazemos outras viagens não nos "juntamos" a mais ninguém. Temos sempre tudo definido e bem delineado para fazer alterações de última hora. É algo que já falamos e dissemos que deveríamos rever, mas acabamos sempre por nos acomodarmos à nossa maneira de ser.

Agora é esperar que seja hora de começar o jantar para amanhã voltar ao dia a dia.

Quando a idade começa a querer fazer-se sentir

Devo começar por dizer que ainda não entrei nos 30 (é este ano, mas ainda falta), já começo a sentir umas pequenas mazelas. A linha de cabelo mantém-se forte, a contagem de brancos conta apenas com 1, mas só este ano já me aconteceu por 3 vezes acordar com dores porque dormi torto. Só tenho a dizer, francamente.

Num tom mais sério, a idade não me assusta. Apesar de não ser fã do ditado de que temos a idade que queremos ter ou algo assim, normalmente dito por alguém em negação da idade. A nossa idade não deve ser propriamente um impeditivo de fazer o que queremos. Mas a verdade é que essa mesma idade, esse número, pode mesmo ser impeditivo. Perdemos capacidades e essa perda pode levar com que já não tenhamos a aptidão necessária para completar o que pretendíamos. Contraditório? Talvez. As minhas tentativas de dissertações, se é que pode sequer chamar dissertação a isto, têm por hábito contradizer-se.

E amanhã, de volta

Depois de 13 dias em casa vou voltar ao trabalho. Depois de estar em isolamento devido à minha namorada ter testado positivo, calhou-me a fava e fiquei eu positivo. Era de prever. Pelo menos os sintomas não foram horríveis.

O isolamento em si não foi terrível. Fomos vendo filmes e séries e não foi preciso cumprir horários. Pelo menos do meu lado, pois a minha namorada trabalha a partir de casa.

Durante este isolamento foram algumas as vezes em que pensei que deveria cá vir e escrever algo e de todas essas vezes que pensei isso, abri o blog, vi o que havia de novo nas leituras, mas acabava por sair sem escrever. É mais uma vez que digo a mim próprio que tenho de vir cá mais vezes. Mas este ano não posso falhar. Este ano, apenas em Dezembro, faz 10 anos que comecei o blog.

Começando o ano, recomeçando o trabalho

De volta ao trabalho depois de ter tido os dois primeiros dias do ano de folga, o que permitiu passar todo o fim por casa e até deu a sensação de ter sido mais longo.

O regresso ao trabalho foi normal, já sabia que vinha para o outro hostel para compensar a falta de um colega que se aleijou e não está de baixa. O que não foi normal foi a minha demanda para carregar o passe. Entre dois multibancos que não quiseram cooperar e o único quiosque onde é possível carregar aceitar apenas pagamento a dinheiro, mas adiante. Mesmo tendo apanhado o autocarro 15 minutos depois do que tinha previsto, ainda cheguei a horas. E desde então que estou na recepção, com muito pouco que fazer. Como não é a minha recepção habitual, costumo estar na outra unidade, tento não mexer muito para não mudar coisas de sítio. 

Para já é uma semana. 

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